O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, acolhe a exposição individual, Whether There Be Shine or Gloom, da Artista Susana Aleixo Lopes.
A exposição, com título inspirado num poema de Jonh Keats, reflete sobre a possibilidade de uma analogia entre o estado de tempo e o estado emocional e mental, sendo que estes culminam para dias e realidades que se agitam. Sobre a exposição a artista escreve: Estamos então a cair no epicentro da tempestade, onde habita uma pressão intensa, a precipitação que não se deixa reprimir, uma imprevisível falta de controlo e fôlego. O horizonte perde-se de vista, isolamo-nos ainda mais a convite dessa condição. É aqui que a incerteza, a ânsia e a melancolia absorvem-nos e só persiste a bruma. Encontramo-nos, de repente, num profundo desamparo e tornamo-nos os passageiros que almejam dias melhores, presos na pressa de chegar à bonança. Contudo, abraçar a tormenta é entender que afinal a natureza mostra a sua força também para nos ensinar a tê-la, sob a sua influência, em sincronismo com ela, ou não. A escuridão tem de estar clara. Devemos estar sempre alerta da sua durabilidade e intensidade, para que possamos perceber que há amparo e existe forma de nos erguermos quando se ama a beleza do abismo. Resta-nos ser os meteorólogos do nosso estado de tempo, dele ter perceção, quer haja brilho ou escuridão. Janeiro 2023 Beautiful (w)inner Battle é um projeto expositivo que a artista Susana Aleixo Lopes começou a desenvolver quando no verão de 2020 decidiu voltar para São Miguel questionando-se sobre a mudança. O Brumatelier abre portas ao público dia 27 de Fevereiro até dia 10 de Março por marcações.
Sobre a exposição a artista escreve: Pedra a pedra num espaço circunscrito constrói-se uma fogueira. Das que à sua volta estariam alegres todas as pessoas que te rodeiam. Junta-se a lenha, acendem-se as chamas. Estás só tu e uma fogueira a fazer uma espécie de ritual, dizem que o fogo purifica. Moldura a moldura, relacionadas com presença de uma imagem, fotografias de um momento estático que é passado e nem te reconheces. Juntam-se à lenha, ateiam-se chamas maiores, partem-se e derretem-se os vidros. Das imagens agora revoadas em cinza surgem palavras, pensamentos e antigas crenças sobre ti. Pedra a pedra, uma fogueira agora extinta. Moldura a moldura, carvão com palavras cravadas. A intuição alertou-te para a mudança e para mudar é preciso deixar. Questionas o conforto e o medo do desconhecido, mas mesmo assim avanças, sem medo das novas falhas e libertas-te do que já não te serve. O passado que te persegue é passado, ainda assim perguntas como seria se tivesses ficado. Em cada pensamento, uma contradição. Em cada emoção, uma nova atitude. Mostras o resultado da tua vulnerabilidade, sem medo. Superaste as falsas crenças que te imobilizaram a ação, mas como vais seguir em frente sem te causar tanta dor? Momento a momento, aprendes a reinventar-te e a lidar naturalmente com a beleza que tem uma batalha interior. Fevereiro 2021 Susana Aleixo Lopes é a artista açoriana selecionada na Open Call lançada pelo Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas para desenvolver o seu projeto no decorrer do mês de novembro, no Centro de Arte La Regenta, em Las Palmas.
No âmbito do protocolo entre o Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas e o Centro de Arte La Regenta, nas Canárias, para a promoção de intercâmbio de artistas entre os Açores e as Canárias, através de um projeto de Residências Artísticas, foram selecionados os dois artistas que este ano irão desenvolver os seus projetos nos respetivos Centros de Arte e que irão culminar numa exposição individual. Outubro 2019 Susana Aleixo Lopes vai participar com a Obra You Are Distracted From What You Are, em Braunau, na Austria, na Exposição Colectiva "Sustainbility: An Opportunity To Bring Inspiration And Innovation To The World", com a curadoria de Genoveva Oliveira.
Maio 2019 Susana Aleixo Lopes vai participar com a Obra Dust to Dust, na Exposição Colectiva À MESA, em São Miguel, nos Açores. Partindo da ideia de que mesa é um espaço de partilha, a exposição, propõe um momento onde 12 artistas irão dividir o mesmo espaço, uma mesa. No dia 22 dezembro, perto da quadra reconhecida por muitos como a época de eleição para partilha, o Brum Atelier abre portas para apresentar trabalho dos artistas selecionados. Dezembro 2018 A Galeria Arco 8 vai acolher No One Can Tell, o nome da primeira exposição individual da Artista Plástica açoriana Susana Aleixo Lopes em Ponta Delgada.
A exposição conta com sete das suas mais recentes obras que tiveram início com o desenvolvimento da obra Mapa Mental do Inútil (2015). A artista parte da mente, dos pensamentos e das memórias, aquilo que compromete o que é por nós revelado e aquilo que é suprimido. Uma exposição dedicada ao mistério de uma mente inquieta. Sobre a Exposição a Artista escreve: [No One Can Tell] O que estava esquecido regressa de um inconsciente longínquo. Renasce da escuridão e realçam-se pequenos pontos de luz como pormenores que se conectam. Regressa, não resiste ao que os sentidos de vez em quando provocam. Mas não se revela. Processo cíclico de uma realidade que aos poucos se distorce com ou sem opção perante uma mente inquieta. É um progresso, uma oportunidade de refazer e reinventar o que já está intrínseco como uma memória petrificada que outrora fluía. Um desafio que se deve construir com cuidado. Pouco se revela. É preciso tempo. Pensamentos e memórias por vezes residem confusos e com diferentes versões para que tudo se torne tolerável. É tão pouco o que revelo na imensidão daquilo que detenho. Vivo com estes pensamentos e memórias e aprendo a lidar com essas realidades nunca antes partilhadas colocando máscaras e capas. Surgem e ressurgem, mas jamais se revelam na totalidade. Ausentam-se, mas permanecem como um segredo mudo. Agosto 2018 Susana Aleixo Lopes vai participar na Exposição Colectiva Internacional Portugal Is my Heart com a curadoria de Genoveva Oliveira. Nesta exposição vai estar presente a Obra Still Belong de 2018. A exposição vai ter lugar no Qurban Degree College em Lahore no Paquistão. Março 2018 A Biblioteca da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa na Caparica vai acolher de 5 de Dezembro a 28 de Janeiro de 2018 a exposição individual de Escultura da Artista Plástica Susana Aleixo Lopes.
A inauguração está agendada para dia 5 de Dezembro às 17h00 e, nesta exibição intitulada O Vazio Preenche-se, a artista plástica convida o espetador a entrar no abismo. Aprofunda a questão do vazio interior e procura o equilíbrio em todas as etapas sentidas no mergulho e na fuga a esse vazio. Utiliza a madeira como principal material das obras e cria fronteiras entre o orgânico e o artificial, entre o natural e o industrial, características da ilha nasceu, São Miguel, Açores. A exposição, com curadoria de Volker Schnüttgen e com o patrocínio da Câmara Municipal de Ponta Delgada e da Direção Regional da Cultura dos Açores, conta com dez das mais recentes obras de Susana Aleixo Lopes. Texto da artista sobre a exposição: [O vazio.] Na minuciosidade desse encontro percebemos que tudo vem do vazio e para ele se caminha. É de onde vimos e para onde vamos. O começo, o fim. É o nada, o ar, o espaço entre. É o negativo como forma. É a queda da ausência à matéria, o excesso. Um caminho atractivo de uma realidade distorcida, um mergulho no abismo desesperante e inevitável. É um colapso da fuga, um estado de espírito. Um momento ou uma etapa. Uma vontade insaciável e presente. O vazio é uma escolha, é fulcral para o despertar do sentido da vida. É individual, uma virtude, uma possibilidade no interior da aparência. É externo, interno, e pode ficar suspenso na sua metamorfose. Passa despercebido, ou fica alerta para os vestígios deixados de um abandono de si. Ele espreita(-se), observa(-se) de perto ou de longe. Pode estar exposto ou camuflado, criar barreiras contra todos os danos. É ignorado ou aceite. O vazio é a negatividade a operar positivamente porque ele é fértil, essencial no percurso cíclico que impulsiona a procura de nós próprios. Aos poucos ou de repente, e com a certeza de que volta, o vazio preenche-se. Dezembro, 2017 Susana Aleixo Lopes vai apresentar em Lisboa a sua obra By Far, Close na exposição colectiva internacional intitulada por “Eu não sou uma ilha”. A exposição reune dezasseis artistas de diferentes vertentes (Fotografia, pintura, escultura e instalação). Os autores são naturais de diversas geografias nacionais e internacionais. Apesar desta sociedade, a que vivenciamos, não ser mais conturbada do que outra qualquer, nem este tempo histórico ser pior do que outros já vividos, foi colocado aos artistas o desafio de refletirem, denunciarem, documentarem vivências dos tempos inquietos da sociedade contemporânea.
Curadoria: Genoveva Oliveira Janeiro 2016 |
Susana Aleixo Lopes foi umas das artistas convidadas pelo Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas para fazer parte do Projeto Quatro Quatro, um projeto de continuidade onde os artistas utilizarão as células como espaços de criação, experimentação, residência e exposição. Susana Aleixo Lopes interveio no espaço com uma instalação escultórica que intitulou de Who’s in Control? e convidou a artista Mariana Sales Teixeira para a seguinte célula. A exposição estará patente até fevereiro de 2022. Julho 2021 O Centro De Arte La Regenta acolhe a exposição Nos Queda El Horizonte, da Artista Susana Aleixo Lopes, desenvolvida durante um mês em Residência Artística.
A instalação Nos Queda El Horizonte, de Susana Aleixo Lopes, é uma reflexão sobre uma catástrofe natural (incêndio), que a artista conecta com a nossa essência. A instalação horizontal, remete à linha do horizonte do mar que rodeia a ilha. Combina e enfatiza as fronteiras existentes entre o orgânico e o artificial, entre o natural e o industrial, entre o exterior e o interior. Sobre a Obra a Artista escreve: Desvanece a última chama de fogo que era ainda visível e no seu derradeiro suspiro, sobressai o negro da paisagem. Num cenário queimado, de reduzida matéria ainda palpável, permanecem as sombras, o carvão, as cinzas. Desse lugar recolho e preservo alguns fragmentos, de mim, de ti, de nós. Nascemos e começamos este processo presos na matéria do nosso corpo, expondo o amadurecimento da textura da nossa pele protetora. Somos agora indistintos daquele movimento da chama luminosa e quente a caminhar involuntariamente para aquele pó cinéreo e frio. Se dermos conta da chama que em nós habita, vemos que a alma arde e com ela aprendemos tanto sobre a nossa semelhança com a natureza. Na procura por serenidade e equilíbrio, rodeia-nos o caos de um mundo imperfeito sujeito à destruição. Esquecemo-nos que o invisível também é real. Ao que restou do incêndio por nós provocado sentimos, silenciosamente, que o interior carece da nossa atenção. O que ficou de mim, de ti, de nós? É necessário observar, cuidar, ampliar a essência. De início, o que arde com intensidade sente que diminui e arrefece com vontade de renascer melhor. O que acaba em cinza regenera noutra forma, a seu tempo. Verticalmente caminhando, aceitamos que só nos resta o horizonte. Janeiro 2020 A Obra Gráfico de uma Possessão de Susana Aleixo Lopes, vai estar patente na Exposição Colectiva Suspensa em Arganil, no Espaço Multiusos Arganilense. A Exposição conta com a curadoria de Nuno Fonseca.
Junho 2019 Susana Aleixo Lopes e mais 5 artistas foram convidados para uma Residência Artística em Cabeceiras de Basto, durante uma semana, que irá culminar numa exposição e aquisição das obras por parte do Mosteiro de São Miguel de Refojos em Cabeceiras de Bastos.
Abril 2019 Susana Aleixo Lopes foi convidada a participar no Projecto transdisciplinar que se centra na Arte e Ciência, destina à participação e encontros de investigadores - artistas, cientistas e técnicos especialistas. em [PAISAGENS NEUROLÓGICAS - ARTE & CIÊNCIA] da autoria, coordenação e desenvolvimentos de Isabel Maria Dos.
Outubro 2018 Susana Aleixo Lopes vai participar na Exposição Colectiva PANORAMA 2018 com a curadoria de Adelaide Ginga. Nesta exposição vão estar presentes três Obras da Artista. A Obra Na Minuciosidade do Encontro e duas Obras inéditas: Vénia e uma Obra da série Atracção Pelo Abismo.
A exposição vai ter lugar no Hotel Le Consulat em Lisboa e vai estar patente de 18 de maio a 15 de junho. Maio 2018 Susana Aleixo Lopes vai participar na Mostra Colectiva Ensaios Sobre a (In)flexibilidade do Natural (parte I) com a curadoria de Andreia César. Nesta exposição vão estar presentes três Obras da Artista. A Obra Na Minuciosidade do Encontro, No Interior da Aparência e Colapso da Fuga.
A exposição vai ter lugar no Ministério do Ambiente em Lisboa e vai estar patente de 8 de fevereiro a 7 de Abril. Fevereiro 2018 Susana Aleixo Lopes vai participar com a obra Becos sem saída fazem parte do caminho (2017) na exposição colectiva intitulada "E Agora - Exposição de antigos estudantes de Escultura da FBAUP". Esta exposição faz parte de um projecto inserido no programa "E Agora" da Saco Azul - Associação Cutural apoiado pela Direcção-Geral das Artes.
A exposição colectiva tem a curadoria de Volker Schnüttgen e vai ser apresentada na Sala de Exposições dos Maus Hábitos - Espaço de Intervenção Cultural de 9 de Setembro a 8 de Outubro de 2017. Texto sobre a exposição: "O paradigma do ensino superior tem sofrido grandes alterações desde os anos 70. Na era pós 68 as Universidades foram as principais plataformas onde se discutia o futuro da humanidade e se desenhava o progresso da sociedade, um lugar da utopia. Entretanto num sistema neoliberal a função do ensino superior orientou-se mais para as exigências da economia e mercado de trabalho do que para as necessidades de uma sociedade democrática e humanista. Dentro desta mudança a exposição aprenta - sem ter a reivindicação de ser representativa ou completa - uma espécie de levantamento do status quo da realidade de jovens criadores alguns anos depois da saída da Universidade." - Volker Schnüttgen Setembro 2107 A Câmara Municipal de Coimbra e a Mercearia de Arte apresentam a exposição de arte contemporânea “Por um fio”, de Susana Aleixo Lopes, de 19 de Junho a 28 de Agosto, na Casa Municipal da Cultura de Coimbra.
Sobre “por um fio”: Por um fio é uma apresentação de diferentes e diversas realidades emocionais que se manifestam, numa fase habitada sobretudo, por silêncios interiores. Assim, revela-se como uma conexão entre questões e pensamentos que conduzem a uma desordem emocional, numa serena e conflituosa procura pessoal. Resultando, nesse preciso momento, na sensação, comum e familiar, que atingimos um limite – estamos por um fio; a transformação de uma tensão simultânea com uma sensação de descarga de uma energia acumulada, provocada por um remoinho emocional de hesitações, dúvidas, inquietações, inseguranças e indecisões; um interminável ciclo tentativa-erro, tendo como objectivo final apenas a possibilidade do alívio. Por um fio: Uma tentativa de fuga marcada por gestos inquietantes e impulsivos de uma necessidade de libertação total. Sinais de contágio de um passado que fecha, abre e teima a desaparecer. Um instinto caótico que faz encontrar um número absurdo de 1.390 formas de tortura. Um remar contra a maré que apenas nos últimos instantes concluis: deixa-te ir. Silêncios que pesam mais que um falar, e na verdade, o que existe é um verdadeiro pesar de consciência no silêncio. Uma incerteza de pegar ou largar que regista o gráfico de uma possessão. Uma procura pelo equilíbrio que é o caminho certo para o desequilíbrio total e não compensa. Uma ferida que pode não ser regenerável. Um caminho até que os sentidos nos separem. Um esforço tremendo para um mapa mental do inútil. Uma conclusão de que naturalmente falhamos. Junho 2015 |
Susana Aleixo Lopes vai apresentar duas das suas mais recentes obras Process(ing) e I Feel Nothing na exposição colectiva de Arte Contemporânea Olhares de Mulheres. A exposição, organizada pela Mercearia de Arte, vai decorrer entre 14 de Fevereiro e 18 de Março na Casa Municipal da Cultura de Coimbra e está inserida no projecto português "SHE/ELA - Idiomas femininos - processos criativos, reflexões e resistências" coordenado pela curadora independente Genoveva Oliveira.
Fevereiro 2015 |
Susana Aleixo Lopes foi convidada para participar na 4ª Edição do Festival de Arte Pública - Walk&Talk Azores - que vai decorrer entre os dias 18 de Julho e 3 de Agosto na ilha onde a artista nasceu - São Miguel - Açores. Ephemeral Reminder. From:Sea - To:Earth e Ephemeral Reminder. From:Air - To:Earth
Julho 2014
A obra A-fi-ni-da-de de Susana Aleixo Lopes vai estar em exposição/leilão a partir do dia 21 de Junho na Galeria Emergentes dst em Braga.
Maio 2014
Susana Aleixo Lopes vai participar novamente na exposição Artemar Estoril 2014 com a escultura Symbiotic Sights.
A exposição colectiva decorre de 16 de Maio a 15 de Junho no Passeio Marítimo do Estoril.
Maio 2014